Amigo
que um amigo se reconheça
sempre
na face de outro amigo
e nesse espelho descanse
seus olhos
e derrame sua alma
como a crina de um cavalo
levemente pousada no vento.
(Roseana Murray.Poesia essencial.Rio de Janeiro:Manati, 2002. p.72)
Nenhum comentário:
Postar um comentário